Livraria Lello, em Portugal: pontos tradicionais de venda terão de adaptar-se ao mercado digital |
Apesar de todas as incertezas sobre o futuro dos livros impressos e quais as estratégias o mercado teria de adotar para manter a competitividade nesse novo cenário digital, o faturamento das editoras ficou num patamar alto ano passado. Segundo levantamento da consultoria Rüdiger Wischenbart Content and Consulting, que monitora o mercado mundial de edição de livros desde 2006, as 58 maiores editoras do mundo faturaram, juntas, 56 bilhões de euros – entre elas três brasileiras, na primeira vez que o país é incluído no estudo. A distribuição é desigual: somente as dez primeiras da lista detém metade desse valor; no entanto, todas as outras tiveram um faturamento de, no mínimo, 150 milhões de euros. As editoras brasileiras na lista são a Abril Educação (231,8 milhões de euros), na 46ª posição; Saraiva (188 milhões de euros), na 52ª e FTD (161,6 milhões de euros), na 56ª.
Elaborado a partir de relatórios oficiais e informações recolhidas junto das empresas, o relatório da consultoria Rüdiger Wischenbart aponta para uma recuperação da crise mundial de 2008, que também atingiu as editoras. A Pearson, por exemplo, passou de um faturamento de 5.044 milhões de euros em 2008 para 6.102 milhões em 2010.
Ebooks: protagonistas no mercado editorial |
No Japão, a leitura em telas está vivendo o seu momento, embora derive de material impresso, como mangás, e dependa de serviços oferecidos por operadoras de celular. Na China, sites para leitura (e publicação) de livros são muito populares e as pessoas usam computadores tradicionais e celulares para ler livros.
A oferta de conteúdo em outras línguas que não o inglês e de leitores digitais está crescendo na Alemanha, França, Espanha e Itália, mas só a Alemanha tem uma loja da Amazon. Google e Apple ainda não fortes o suficiente no mercado europeu. E isso deve mudar em 2011, prevê o estudo. O esforço do Brasil em participar da era digital não foi citado no relatório do Ranking Global do Mercado Editorial.
O Listando... de hoje apresenta as dez editoras que lideram o ranking elaborado pela Rüdiger Wischenbart Content and Consulting em 2011, baseado no faturamento de 2010. Os números estão em milhões de euros:
1) Pearson
País-sede: Reino Unido
Faturamento em 2010: 6.102.09 €
2) Reed Elsevier
Países-sede: Reino Unido / Holanda / EUA
Faturamento em 2010: 5.387.47 €
3) ThomsonReuters
País-sede: Canadá
Faturamento em 2010: 4.247.93 €
4) Wolters Kluwer
País-sede: Holanda
Faturamento em 2010: 3.556.00 €
5) Bertelsmann
País-sede: Alemanha
Faturamento em 2010: 2.897.00 €
6) Hachette Livre
País-sede: França
Faturamento em 2010: 2.165.00 €
7) McGraw-Hill Education
País-sede: EUA
Faturamento em 2010: 1.835.46 €
8) Grupo Planeta
País-sede: Espanha
Faturamento em 2010: 1.829.00 €
9) Cengage
Países-sede: EUA / Canadá
Faturamento em 2010: 1.514.43 €
10) Scholastic (corp.)
País-sede: EUA
Faturamento em 2010: 1.442.84 €
*Fonte: Publishnews
2 comentários:
Ola, meu nome é Eduardo Cesar Martins, sou casado tenho cinco filhos resido em São Paulo Brasil. Escrevi dois livros mas não tenho condições financeiras para edita-los. Vocês teriam interesse em edita-los? Aguardo resposta,sem mais agradeço pela atenção.
Aguardo resposta muito obrigado.
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