Não me perguntem por quê, mas 2012 foi um ano em que proliferaram homenagens a Abraham Lincoln no cinema. O 16º presidente americano, responsável por conduzir o país durante a Guerra Civil e assassinado em 1865, foi retratado pelo menos em três longas lançados este ano.
O primeiro e mais importante, obviamente, é o filme dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Daniel Day-Lewis (Lincoln, 2012), que chega ao Brasil no dia 25 de janeiro. Mas foram feitos também outros dois filmes, colocando o lendário presidente americano em situações, digamos, bem inusitadas.
Um deles foi Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter, 2012), dirigido pelo russo Timur Bekmambetov. Como o nome do filme deixa bem claro, Lincoln começa a caçar os chupadores de sangue ao descobrir que eles têm um plano para dominar os EUA.
Finalmente, para fechar a trinca, a obra de arte que será protagonista deste post na seção Frames para Sempre. Tentando pegar carona na febre zumbi impulsionada pela série The Walking Dead, o caríssimo diretor Richard Schenkman filmou Abraham Lincoln vs. Zombies, uma fantástica abordagem apocalíptica da Guerra Civil americana - sarcasmo mode on, por favor. Na história, Lincoln tenta impedir a disseminação dos zumbis confederados, que ameaçam o restante do país.
Bom, a nota do filme no IMDb quando este texto foi escrito era 3.1, então nem preciso dizer que ele é muito ruim, né? No entanto, se ainda resta alguma dúvida, por favor, veja essa cena épica abaixo, com certeza a mais tosca que vi este ano.
Certamente, a melhor barba da história do cinema |
São tantos pontos brilhantes a serem destacados que fica até difícil enumerá-los, mas note pelo menos a barba absurdamente postiça, daquelas que você compra no Saara ou lugar semelhante, vestida pelo general confederado. Tem também os zumbis com medo do fogo, e incapazes de morder um monte de carne fresca passando no meio deles - repare que alguns deslizam as mãos na "presa".
Logo a seguir, após o general cumprir sua gloriosa missão de explodir um forte cheio de zumbis, o presidente e seu lacaio escapam das chamas incrivelmente reais, feitas no Movie Maker, com a ajuda de uma corda! Sim, Schenkman fez a proeza de colocar Abraham Lincoln praticando rapel no cinema. Não satisfeito, ele ainda arrematou com uma reaparição gloriosa do presidente, vindo do meio da fumaça, com uma trilha sonora daquelas inesquecíveis, de tão ridículas - certamente ele achou que iria ganhar o Oscar com essa tomada.
Enfim, acho que já falei demais, delicie-se com a cena mais epicamente tosca do ano.
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